Bolsa dispara e dólar fica estável com dados de emprego dos EUA

A Bolsa brasileira (B3) opera em forte alta nesta quarta-feira (4/9). Por volta das 13 horas, o Ibovespa, o principal índice da B3, registrava elevação de 1,58%, aos 136.473 pontos. No mesmo horário, o dólar apresentava leve alta de 0,09%, cotado a R$ 5,64 – percentual que, na prática, representa uma estabilidade da moeda americana frente ao real.

Na avaliação João Vitor Saccardo, responsável pela mesa de renda variável da Convexa, tanto o avanço da Bolsa como o equilíbrio do dólar estão relacionados ao relatório Jolts (Job Openings and Labor Turnover Survey), divulgado nesta manhã sobre o mercado de trabalho americano.

De acordo com Escritório de Estatística do Trabalho dos EUA, a abertura de emprego dos setores não agrícolas recuou entre junho e julho. Ela caiu de 7,91 milhões para 7,67 milhões. Em julho de 2023, havia ficado em 8,8 milhões.

Essa redução, embora pequena, está sendo interpretada como um sinal de desaquecimento da economia americana. Tal cenário corrobora a tese de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) corte os juros básicos do país, hoje fixados no intervalo entre 5,25% e 5,50%, maior nível desde 2001.

A perspectiva de queda dessa taxa diminui a atratividade dos títulos da dívida americana, os Treasuries. Saccardo observa que, nesta quarta, esses papéis com vencimento para 10 anos estão recuando 1,10%, por exemplo. Isso tende a aumentar o interesse dos investidores por ativos de risco, como as ações negociadas em Bolsa.

Além do mais, o quadro de baixa de juros nos EUA também diminui a pressão de alta sobre o dólar. Ainda assim, a tendência é que a moeda americana registre uma nova elevação nesta quarta-feira.

Com informações do Metrópoles

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