A cada ano, o custo de viver como um bilionário fica mais elevado e em 2024 não foi diferente. Por mais de quatro décadas, a Forbes tem acompanhado uma cesta de bens e serviços ultraluxuosos — incluindo cavalos puro-sangue, bolsas Chanel e arranjos florais personalizados para a casa — para criar o Índice do Custo de Viver Extremamente Bem (CLEWI, na sigla em inglês).
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Neste ano, o CLEWI subiu 4,7%, um pouco abaixo do aumento de 4,9% do ano passado e bem distante do salto de 10,1% registrado em 2021. A inflação para os super ricos está desacelerando. Ainda assim, o CLEWI superou o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA, que mede a economia geral e foi reduzido para 2,7% neste ano.
Embora o CLEWI seja um termômetro da alta sociedade, os preços dos bens de luxo também são influenciados por fatores semelhantes aos da economia em geral, como o aumento dos custos de matérias-primas e mão de obra. Um iate a vela Oyster 595, com 60 pés, agora custa US$ 3,9 milhões (R$ 24 milhões), um aumento de 25% em relação ao ano passado.
Uma semana no spa Golden Door, na Califórnia, ficou 8,4% mais cara, e um par de mocassins Gucci agora sai por US$ 1.050 (R$ 6.400), um aumento de 14%. No entanto, nem tudo ficou mais caro este ano. Um quilo de caviar Ossetra da Petrossian e uma sessão de 45 minutos com um psiquiatra no Upper East Side mantiveram seus preços estáveis, em US$ 12.980 (R$ 80 mil) e US$ 500 (R$ 3 mil), respectivamente.
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