
O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (FIEPB), Cassiano Pereira, visitou nesta quinta-feira (6) o procurador-geral do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Leonardo Quintans, em João Pessoa. O encontro teve como foco o fortalecimento das relações institucionais e a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico e produtivo do Estado.
Durante a reunião, Cassiano destacou a importância de manter um diálogo permanente entre o setor produtivo e o Ministério Público, especialmente diante dos desafios enfrentados pela construção civil em João Pessoa. O presidente da FIEPB apresentou preocupação com a condução de processos envolvendo o segmento na chamada “faixa do gabarito” e sugeriu a criação de um canal direto de diálogo entre o MPPB e o Sinduscon-JP, presidido por Ozaes Mangueira.
O procurador-geral Leonardo Quintans recebeu positivamente a proposta e reforçou a disposição do Ministério Público em manter as portas abertas ao diálogo com a sociedade civil e o setor empresarial.
Cassiano lembrou ainda que a construção civil é um dos maiores motores da economia paraibana, responsável por milhares de empregos diretos e indiretos. Ele alertou que as incertezas regulatórias podem afetar o ritmo de crescimento da capital:
“No momento em que João Pessoa se consolida como a bola da vez no Nordeste, qualquer imbróglio que afete a previsibilidade e a estabilidade regulatória pode comprometer a chegada de novos empreendimentos e a manutenção do ritmo atual de crescimento”, afirmou.
O encontro também abriu espaço para discutir parcerias em inovação, qualificação profissional e fortalecimento do setor produtivo. Tanto Cassiano Pereira quanto Leonardo Quintans destacaram que a aproximação entre as instituições é essencial para decisões mais equilibradas e alinhadas à realidade econômica da Paraíba.
“Quando existe diálogo, transparência e cooperação, todos ganham, especialmente a população paraibana”, ressaltou Cassiano.
“Para nós, que fazemos o Ministério Público, é uma grande satisfação manter as portas sempre abertas para toda a sociedade”, concluiu Leonardo Quintans.



