Lance Mínimo: Relógio de Francis Ford Coppola em Leilão

Foto: Reprodução

 

Francis Ford Coppola, o aclamado diretor por trás de obras-primas como “O Poderoso Chefão” e “Apocalypse Now”, recorre a um leilão de sua coleção particular de relógios por uma razão estritamente financeira. Em uma entrevista franca ao The New York Times, o cineasta de 86 anos admitiu que está precisando de fundos, afirmando: “Preciso de dinheiro para manter o barco remando”.

O motivo é o desempenho decepcionante de seu ambicioso e caríssimo projeto recente, “Megalópolis”. O filme custou US$ 120 milhões – um valor majoritariamente coberto por Coppola, que chegou a vender parte de suas vinícolas na Califórnia – mas arrecadou apenas US$ 14,4 milhões globalmente desde seu lançamento em setembro do ano passado.

Francis Ford Coppola, o aclamado diretor por trás de obras-primas como “O Poderoso Chefão” e “Apocalypse Now”, recorre a um leilão de sua coleção particular de relógios por uma razão estritamente financeira. Em uma entrevista franca ao The New York Times, o cineasta de 86 anos admitiu que está precisando de fundos, afirmando: “Preciso de dinheiro para manter o barco remando”.

O motivo é o desempenho decepcionante de seu ambicioso e caríssimo projeto recente, “Megalópolis”. O filme custou US$ 120 milhões – um valor majoritariamente coberto por Coppola, que chegou a vender parte de suas vinícolas na Califórnia – mas arrecadou apenas US$ 14,4 milhões globalmente desde seu lançamento em setembro do ano passado.

A joia da coroa de Francis Ford Coppola: o protótipo de US$ 1 milhão

A estrela da coleção é um relógio que só existe por causa de Coppola: o protótipo F.P.Journe FFC. Com estimativa “em excesso de US$ 1 milhão”, esta peça é fruto de uma colaboração direta entre dois mestres em suas áreas: Coppola e o relojoeiro François-Paul Journe.

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A peça central da coleção é um relógio com uma história singular, nascida em 2012 na vinícola Inglenook de Coppola, no Napa Valley. O cineasta lançou um desafio inusitado a François-Paul Journe: criar um relógio onde uma mão humana indicasse as horas. Intrigado, o mestre relojoeiro aceitou a proposta, resultando na única vez em que a inspiração para um relógio Journe não veio de seu próprio fundador. Tecnicamente, a peça é um prodígio.

O mostrador apresenta uma mão mecânica articulada, inspirada em uma prótese do século 16 de Ambroise Paré, cujos dedos se movem para marcar as horas (de 1 a 12). Os minutos, por sua vez, são exibidos em um anel externo rotativo.

Foram necessários sete anos para desenvolver o protótipo. Inicialmente, apenas dois foram feitos: um para o próprio Journe e este que agora vai a leilão, que traz o nome de Coppola gravado.

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O relógio que começou tudo

Curiosamente, a relação entre o diretor e o relojoeiro não começou com essa colaboração. O leilão também inclui a peça que “acendeu a faísca” entre a dupla: um F.P.Journe Chronomètre à Résonance em platina.

O relógio foi um presente de Natal da esposa de Coppola, Eleanor, em 2009. Foi o fascínio por esta peça que levou o diretor a convidar Journe para sua vinícola, dando início à conversa que resultaria no protótipo FFC. Este modelo, que usa dois osciladores em sincronia, tem estimativa entre US$ 120.000 e US$ 240.000.

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Para quem não pode desembolsar seis ou sete dígitos, a coleção de Francis Ford Coppola oferece outras peças que carregam a história do cineasta, mas com valores mais, digamos, “acessíveis”.

O lote inclui um clássico Patek Philippe Calatrava ref. 3919 (estimativa de US$ 6.000 a US$ 12.000), um Patek Philippe World Time ref. 5130G (US$ 15.000 – US$ 30.000) e um Blancpain Minute Repeater (US$ 15.000 – US$ 30.000).

Com valores ainda menores e “sem reserva” (ou seja, serão vendidos pelo maior lance, independentemente do valor), estão um Breguet Classique ref. 5140 (estimativa de US$ 4.000 a US$ 8.000) e um IWC Portugieser Chronograph (estimativa de US$ 3.000 a US$ 6.000).

Com informações de Forbes

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