Um estudo publicado no portal norte-americano PubMed levantou uma possível ligação entre o uso das chamadas “canetas emagrecedoras”, medicamentos à base de semaglutida e tirzepatida, e a redução da durabilidade do botox, substância amplamente utilizada em procedimentos estéticos e terapêuticos.
A pesquisa, realizada por modelagem computacional, apontou que os remédios classificados como agonistas do receptor GLP-1 podem diminuir o tempo de ação da toxina botulínica tipo A, responsável pelo efeito do botox.
Segundo o estudo, o efeito médio do botox em aplicações faciais teria sido encurtado de cerca de 20 para 16 semanas em pacientes que fazem uso das canetas. Os cientistas sugerem que a perda de massa magra e as mudanças metabólicas provocadas por esses medicamentos podem interferir na forma como a toxina atua nas terminações nervosas.
As canetas emagrecedoras se popularizaram nos últimos anos por seu efeito de redução de apetite e controle de peso. No entanto, especialistas alertam que o uso deve ser feito sob orientação médica, especialmente quando combinado com outros tratamentos estéticos.
Com informações Metrópoles
