O consumo de bens de luxo mesclado à economia compartilhada tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil. Seja pela avaliação de custo-benefício, seja pelo viés da sustentabilidade, a categoria que oferece serviços sob medida para os clientes vem ampliando seus setores de atuação, atendendo a segmentos que vão desde a mobilidade urbana às férias exclusivas.
Esse crescimento é um reflexo da expansão do próprio mercado de luxo brasileiro. Um estudo realizado neste ano pela Bain & Company mostra que, desde 2018, a categoria tem evoluído de forma contínua no país, em média 18% ao ano. Até 2030, a expectativa é que o setor movimente cerca de R$ 130 bilhões.
Ainda segundo a consultoria, experiências como o compartilhamento de aeronaves privadas e de imóveis de luxo estão entre as mais requisitadas pelos consumidores do mercado nacional.
Propriedades compartilhadas
No caso dos imóveis no modelo compartilhado, o custo de aquisição é reduzido, assim como os custos de manutenção, que são repartidos. Assim, a propriedade de uma casa de férias, por exemplo, é dividida entre vários compradores, que têm uma participação real na casa, e tempo de uso proporcional ao percentual que possuem.
Além do próprio acesso a uma construção de alta qualidade, os clientes também contam com serviços exclusivos para a estadia.
“O adquirente paga apenas pelo uso efetivo do imóvel, e o encontra sempre em dia, com todos os mimos e facilidades de um hotel boutique”, explica Jeferson Braga, CEO da OwnerInc S/A. “Em linhas gerais, a ideia é que o cliente se preocupe apenas com a experiência de viver o imóvel e o destino, sem outras chateações”, acrescenta.
Com informações da Exame