Quanto Vale a Fórmula 1? Os Números Que Mostram a Força da Categoria em 2025

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A temporada 2025 da Fórmula 1 terminou no último domingo (7), em Abu Dhabi, após 24 GPs e seis corridas sprint. No ano em que a categoria celebrou seu 75º aniversário, a McLaren consolidou uma campanha dominante com Lando Norris e Oscar Piastri e voltou ao topo entre as construtoras. Mas, além das pistas, 2025 ofereceu uma radiografia impressionante de quanto a F1 vale, e de como está se transformando em um dos negócios mais lucrativos do esporte mundial.

A seguir, 13 números que ajudam a dimensionar o impacto financeiro, esportivo e cultural da categoria.

10 – O tamanho do grid

Dez equipes competiram neste ano, como ocorre desde 2019. Em 2026, porém, a Cadillac entra como a 11ª equipe, após pagar US$ 450 milhões às atuais escuderias e assumir um investimento adicional de centenas de milhões para estrear.

21 – Países-sede de GPs

A temporada passou por 21 países. Apenas Estados Unidos (três corridas) e Itália (duas) tiveram mais de uma etapa. A diversidade também se refletiu no grid: 21 pilotos de 14 nacionalidades. Em 2026, o número sobe para 15 com Valtteri Bottas (Finlândia) e Sergio Pérez (México) na Cadillac.

500% – A valorização da McLaren

A McLaren Racing se valorizou cinco vezes em cinco anos. A MSP Sports Capital pagou US$ 750 milhões por uma fatia em 2020 e saiu em 2025 por uma avaliação próxima a US$ 4,5 bilhões. Apoiada no bicampeonato de construtores e no sucesso comercial liderado por Zak Brown, a equipe virou case de recuperação financeira.

1,3 milhão – Audiência nos EUA

As corridas tiveram média de 1,3 milhão de espectadores na ESPN, ESPN2 e ABC, superando o recorde de 2022. Em 2026, a transmissão passa para a Apple TV, em um acordo de cinco anos avaliado em US$ 140 milhões por temporada, bem acima dos cerca de US$ 85 milhões do contrato atual.

US$ 57,5 milhões – O salário de Lando Norris

O campeão de 2025 ganhou US$ 57,5 milhões na temporada, segundo a Forbes, incluindo um bônus estimado de US$ 10 milhões pelo título. Mesmo assim, terminou apenas como o 3º piloto mais bem pago.

US$ 76 milhões – Max Verstappen lidera a lista

Verstappen, apesar de perder o título, segue como o atleta mais bem remunerado da F1. Ele superou Lewis Hamilton, que faturou US$ 70,5 milhões em seu primeiro ano pela Ferrari, um aumento de US$ 15 milhões em relação ao salário na Mercedes.

US$ 105 milhões – A rescisão de Christian Horner

Demitido em julho após quase 20 anos à frente da Red Bull, Christian Horner recebeu um pacote de desligamento estimado em US$ 105 milhões.

US$ 170 milhões – O teto orçamentário

O limite de gastos deste ano foi de cerca de US$ 170 milhões, somando a base de US$ 135 milhões e ajustes. O teto, implementado em 2021, transformou a economia da F1 e abriu caminho para a lucratividade das equipes. Em 2026, deve subir para US$ 215 milhões para acomodar as novas regras técnicas.

US$ 630 milhões – O filme F1, com Brad Pitt

O longa-metragem F1, produzido pela Apple e lançado em junho, arrecadou US$ 630 milhõesmundialmente. Os produtores faturaram cerca de US$ 40 milhões adicionais em product placement, incluindo marcas exibidas no macacão do personagem de Brad Pitt.

827 milhões – Tamanho da base global de fãs

A F1 estima ter 827 milhões de torcedores, um aumento de 12% em relação ao ano passado e de 63% desde 2018. O GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, atraiu 500 mil espectadores ao longo do fim de semana, um dos maiores públicos da história do esporte.

US$ 1,5 bilhão – A equipe menos valiosa

A Haas vale US$ 1,5 bilhão, segundo a Forbes. É o menor valor entre as dez escuderias, mas ainda assim representa um salto considerável: em 2023, apenas quatro equipes superavam essa marca. Hoje, a média das avaliações é de US$ 3,6 bilhões, crescimento de 89% em dois anos.

US$ 2,5 bilhões – O patrimônio de Toto Wolff

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, alcançou patrimônio estimado em US$ 2,5 bilhões após vender parte de sua participação para o bilionário George Kurtz. Em 2024, a Mercedes faturou US$ 799 milhões, figurando entre as dez equipes esportivas mais rentáveis do planeta.

US$ 6,5 bilhões – O valor da Ferrari

A Ferrari segue como a equipe mais valiosa da Fórmula 1, avaliada em US$ 6,5 bilhões. A Scuderia supera 15 franquias da NFL, 25 da NBA, 28 da MLB, todas as equipes da NHL e todos os clubes europeus de futebol, exceto Real Madrid e Manchester United.

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