Com investimentos bilionários, geração de empregos qualificados e forte impacto no mercado imobiliário, o Polo Turístico Cabo Branco inaugura uma nova etapa no desenvolvimento econômico de João Pessoa e da Paraíba. O complexo, considerado o maior projeto turístico planejado em execução no Brasil, reposiciona o eixo formado por Altiplano, Cabo Branco e Portal do Sol como principal território de expansão urbana, imobiliária e econômica da capital.
Ao todo, o Polo deverá mobilizar cerca de R$ 3 bilhões em investimentos, sendo aproximadamente R$ 2,7 bilhões da iniciativa privada e R$ 500 milhões em aportes públicos. A expectativa é de geração de mais de 19 mil empregos diretos e indiretos durante a fase de obras e mais de 21 mil postos de trabalho quando o complexo estiver em plena operação.
Para o presidente do Instituto Ranking PB (IRPB) e diretor de Expansão do Creci-PB, Alisson Holanda, o empreendimento funciona como um vetor estruturante de desenvolvimento. “O Polo Turístico Cabo Branco ativa emprego qualificado, renda, construção civil, serviços e mercado imobiliário. Um equipamento dessa magnitude reorganiza fluxos econômicos e decisões de investimento, impactando diretamente o desenho urbano da cidade”, avalia.
Complexo turístico integrado e turismo de maior valor agregado
O projeto vai além da hotelaria tradicional e reúne resorts, parques aquáticos e temáticos, equipamentos de lazer, comércio e serviços em um território urbanisticamente planejado. Entre os empreendimentos já contratados estão marcas nacionais e internacionais como Tauá Resort & Convention, The Westin João Pessoa, Ocean Palace Jampa Eco Beach Resort e o Parque Terra dos Dinos.
Além da iniciativa privada, o Governo do Estado executa obras estruturantes, como o Boulevard dos Ipês, que ligará o Centro de Convenções à orla, a Vila dos Pescadores, voltada à inclusão social da comunidade do Jacarapé, e a Escola de Gastronomia, Hotelaria e Idiomas, com foco na formação profissional de jovens da região.
Segundo o presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Rômulo Polari, o impacto no mercado de trabalho será expressivo. “Hoje, toda a hotelaria da Paraíba gera cerca de 4 mil empregos formais. Só o Polo Turístico Cabo Branco deverá empregar entre 6 e 7 mil pessoas diretamente, além de mais de 20 mil empregos indiretos”, destaca.
Reflexos no mercado imobiliário e no urbanismo
A chegada de um turismo de maior poder aquisitivo tem reflexos diretos no mercado imobiliário, especialmente no eixo Altiplano–Portal do Sol. Dados do IRPB apontam que a região concentra domicílios com renda média familiar superior a R$ 24 mil, consolidando-se como área de alto padrão e forte atração para novos investimentos residenciais e de serviços.
Para especialistas, o avanço da verticalização planejada nessas áreas contribui para o uso mais eficiente do solo urbano, reduz o espraiamento da cidade e preserva áreas ambientais sensíveis, como a Mata Atlântica do Parque das Trilhas, que circunda o Polo.
Desenvolvimento de longo prazo
Com previsão de atrair entre um e dois milhões de visitantes adicionais nos próximos anos, o Polo Turístico Cabo Branco tende a ampliar a visibilidade nacional e internacional de João Pessoa, estimulando novos voos, investimentos e a conversão do turismo qualificado em demanda residencial e de serviços.
“O Polo não é um projeto pontual, mas um ecossistema econômico. Ele integra turismo, mercado imobiliário, construção civil e infraestrutura, espalhando desenvolvimento para todo o entorno”, resume Alisson Holanda.
Com esse conjunto de investimentos e efeitos em cadeia, o Polo Turístico Cabo Branco se consolida como um dos projetos mais transformadores da história recente da Paraíba, colocando a zona leste da capital no centro da nova geografia econômica e urbana do estado.
