
A fortuna da família Trump no setor de criptomoedas segue em alta. Eric Trump, segundo filho do ex-presidente dos Estados Unidos, viu seu patrimônio saltar para pelo menos US$ 2,7 bilhões (R$ 14,71 bilhões) após a estreia de sua empresa de mineração, a American Bitcoin, na bolsa americana nesta quarta-feira (3).
Cofundador e diretor de estratégia da companhia, Eric detém 367 milhões de ações, que passaram a ser negociadas a US$ 7,52 (R$ 41,00), superando em valor os tradicionais empreendimentos imobiliários da família. Entusiasmado, ele comemorou no X: “que manhã!!”, acompanhado de emojis de fogo.
Apesar da euforia, analistas apontam que a valorização reflete mais a expectativa dos investidores do que resultados concretos. A American Bitcoin opera instalações no Texas, no Canadá e em Nova York, possuindo atualmente 2.443 bitcoins, avaliados em US$ 275 milhões (R$ 1,49 bilhão). Porém, quase todo esse montante foi usado como garantia para financiar milhares de máquinas de mineração adquiridas recentemente.
O irmão mais velho, Donald Trump Jr., também está no negócio como investidor. Além disso, os dois vêm expandindo a presença da família no setor cripto com a World Liberty Financial, projeto que já movimentou US$ 1,4 bilhão (R$ 7,63 bilhões) em tokens e lançou a stablecoin USD1, hoje apoiada até por investimentos bilionários dos Emirados Árabes Unidos.
A diversificação não para por aí: contratos de licenciamento em países como Arábia Saudita, Emirados Árabes e Romênia elevaram a receita anual da família de US$ 7 milhões para US$ 45 milhões em apenas um ano. Além disso, Eric e Don Jr. passaram a integrar o conselho de empresas como a Dominari Holdings e expandiram sua atuação em setores como tecnologia, logística, armamentos e drones.
Com essa nova frente bilionária, os herdeiros Trump consolidam-se como protagonistas de um mercado que mistura luxo, inovação e poder, reforçando a influência da família além da política.